Regresso
Chegou a vez da rede pública municipal
Em torno de 30 mil alunos preparam-se para a volta às aulas nas 89 Emeis e Emefs de Pelotas
Carlos Queiroz -
O ano letivo de 2019 está perto de começar na rede pública municipal. São 89 escolas de Educação Infantil (Emeis) e de Ensino Fundamental (Emefs) que se preparam para receber os quase 30 mil estudantes matriculados nesta segunda-feira. Destas, 60 são Emefs - 40 na região urbana e 20 localizadas na Zona Rural - e 29 são Emeis. O número de alunos pode aumentar à medida que novas matrículas forem efetivadas.
Os 15 dias que antecederam o começo das aulas foram de preparação nas escolas. Todo ano, uma limpeza nas dependências das instituições é feita pelos funcionários. Já a manutenção das áreas externas (pátios e quadras) fica sob responsabilidade de uma equipe da Secretaria de Educação e Desporto (Smed). De acordo com o secretário Arthur Correa, melhorias são feitas anualmente. Para 2019, toda a frota de ônibus foi revisada. Professores foram alocados e novas salas foram implementadas. “Tudo vai começar na mais absoluta normalidade”, garante.
A maioria dos investimentos é feita de forma direta, explica Correa. Materiais didáticos utilizados em sala de aula e merendas são adquiridos para esperar os estudantes da melhor maneira. A novidade deste ano é referente às 29 Emeis da cidade, que receberam, cada uma, um computador novo. Mais de R$ 104 mil foram investidos na compra dos equipamentos, destinados a auxiliar a parte burocrática. Dessa forma, o trabalho administrativo das instituições ganhará reforço. O secretário ainda ressalta que todas as escolas da rede pública municipal dispõem de acesso à internet.
A expectativa é a melhor possível
A expectativa é sempre positiva no Colégio Municipal Pelotense, o maior do município. Já que se trata da educação de jovens, a equipe não mede esforços para que cada ano que se aproxima seja melhor que o anterior, é o que afirma o diretor Arthur Katrein. Com o quadro de professores preenchido, as portas da instituição estarão abertas para cerca de três mil estudantes.
O principal ponto que vai ser observado e acompanhado durante esse início do ano letivo é a reação da comunidade ao fechamento da cantina, que ficou aberta até o final de 2018. Antes mesmo da lei estadual 15.216/2018 - que proíbe a comercialização de produtos que colaboram para doenças como obesidade, diabetes e hipertensão nos jovens de escolas da rede pública e particular do Estado -, uma portaria publicada pela Smed já proibia as escolas de manterem suas cantinas ativas. “Mas não é nada que vá afetar o andamento do ano letivo”, diz Katrein.
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